Doenças negligenciadas
https://www.infoescola.com/doencas/doencas-negligenciadas
Doenças negligenciadas são aquelas
doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas
endêmicas em populações de baixa renda, especialmente entre as populações
pobres da África, Ásia e América Latina. O baixo acesso à
água e a falta de saneamento básico contribuem
para a disseminação dessas doenças.
Anualmente, causam juntas entre 500 mil e um milhão de
óbitos. Elas também contribuem para a manutenção das desigualdades entre os
países, pois são um entrave para o seu desenvolvimento. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 1/6 da população mundial (por volta de 1 bilhão de
pessoas) estão contaminadas com uma ou mais doenças, podendo causar
incapacidade ou morte.
São exemplos de doenças negligenciadas: dengue, doença de Chagas, esquistossomose, hanseníase, malária, tuberculose, doença do sono (tripanossomíase
humana africana), leishmaniose visceral (LV), filariose linfática. As doenças negligenciadas são as principais causas de
morbidade e mortalidade em todo o mundo. O tratamento de algumas dessas doenças
é conhecido e é barato, mas não estão disponíveis nas áreas mais pobres do
mundo. Estas doenças possuem investimentos reduzidos em pesquisas, produção de
medicamentos e vacinas. Isto acontece
porque não há interesse da indústria farmacêutica em investir muito nessas
doenças por conta do baixo potencial de retorno lucrativo, já que elas se
concentram em populações de baixa renda e em países em desenvolvimento, por isso é dado o adjetivo negligenciada.
No Brasil, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em
Doenças Negligenciadas no Brasil, no âmbito da parceria do Ministério da Saúde
com o Ministério da Ciência e Tecnologia identificou sete prioridades de
atuação: dengue, doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, malária,
esquistossomose e tuberculose.
pesar de todos os esforços no combate às doenças
negligenciadas, estima-se que 46 milhões de crianças na América Latina e no
Caribe vivam em áreas de alto risco de infecção ou reinfecção com helmintos
transmitidos pelo solo. A cada ano são relatados mais de 33 mil novos casos de
hanseníase, 51 mil casos de leishmaniose, 25 milhões de novos casos de doença
de Chagas são relatados e 12,6 milhões sofrem de filariose linfática.
Para se tentar controlar esta situação são
necessários não só investimentos em pesquisa de novos medicamentos e vacinas,
mas também a melhoria das condições sanitárias das populações afetadas, pois
este é um dos maiores problemas associados a estas doenças.
Doenças negligenciadas. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas
Ministério da Saúde http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n1/23.pdf
Doenças negligenciadas.
Disponível em http://www.abc.org.br/rubrique.php3?id_rubrique=92
DNDi América Latina. Disponível
em: http://www.dndial.org/pt/dndi-na-america-latina/quem-somos.html
Há bactérias com formato de esfera (cocos), de bastonete (bacilos), de espiral (espirilos) ou de vírgula (vibrião).
BACTÉRIAS
Segundo Eduardo Leite do Canto,
Há bactérias com formato de esfera (cocos), de bastonete (bacilos), de espiral (espirilos) ou de vírgula (vibrião).
Algumas
se agrupam formando cachos ou seqüência, como se fossem colares de contas.
Reprodução das bactérias
A
maioria das bactérias é heterotrófica, ou seja, depende de alimento produzido
por outros organismos. Muitas delas podem ser encontradas nos solos férteis,
onde atuam como decompositoras de restos de organismos mortos. Juntamente com
os fungos, essas bactérias desempenham um papel fundamental na natureza:
decompor os resíduos de seres vivos, devolvendo ao solo os nutrientes
importantes ao crescimento das plantas. Em apenas um grama de solo podem ser
encontrados 2,5 bilhões de bactérias! Além disso, há algumas variedades de
bactérias que também vivem no solo e que são capazes de transformar o gás
nitrogênio do ar em “adubos” para as plantas. Ao fazer isso, aumentam, e muito,
a fertilidade do solo. Essas bactérias, chamadas de fixadoras de nitrogênio,
frequentemente vivem associadas à raiz de plantas fabáceas (leguminosas), como
feijão e soja.
Importância Econômica
das bactérias
- Na indústria farmacêutica, são
produzidos antibióticos e vitaminas a
partir de bactérias.
- Algumas bactérias são utilizadas nas fabricação de alimentos, como os lactobacilos.
- Com a engenharia
genética, é possível usar bactérias geneticamente modificadas (em que
se introduz genes humanos) para produzir proteínas humanas, como hormônio
do crescimento e insulina.
Também é
possível introduzir bactérias do gênero Pseudomonas em ambientes poluídos para
descontaminação. Elas agem oxidando compostos orgânicos nocivos e tornando-os
inofensivos. Esse processo é chamado de biorremediação
Reprodução das bactérias
Assim
como os protozoários, as bactérias podem se reproduzir por divisão binária.
Nesse processo, a célula de uma bactéria vai crescendo até o momento em que se
divide em duas, com as mesmas características da original. Encontrando
condições apropriadas de temperatura e alimento, uma célula pode crescer e
originar duas novas células em cerca de 20 ou 30 minutos. Depois de igual
período, cada uma delas cresce e se divide em mais duas, e assim por diante.
Como você percebe, em pouco tempo uma única bactéria consegue dar origem a um
verdadeiro batalhão delas.
Há bactérias que
causam doenças
As
bactérias exibem muitas adaptações diferentes, que lhes permitem viver em
condições muito variadas. Uma notável adaptação de certas bactérias é a
capacidade de viver em associação com outros organismos. Algumas são
encontradas, por exemplo, em nossa pele, em nossa boca e em nosso intestino e,
normalmente, não nos causam mal. Outras bactérias, porém, são capazes de
provocar doenças no ser humano ou em outros animais. Entre as doenças humanas
causadas por bactérias merecem destaque:
•
tétano;
• coqueluche;
•
tuberculose;
•
leptospirose;
•
hanseníase;
•
tifo;
•
pneumonia bacteriana;
•
meningite bacteriana;
•
cólera;
•
botulismo.
Aprofunde seus conhecimentos - abra o link abaixo para pesquisar sobre as doenças.
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